segunda-feira, 23 de julho de 2012

Douradas á Inglesa na Ria de Aveiro

Boa tarde Companheiros,

Como o prometido é devido, aqui fica o report prometido...

Mais uma incursão á Mitica Ria de Aveiro, na companhia dos meus Amigos, António Simões, Fernando (Remador) e António Melo, para uma pesca ás Douradas utilizando a técnica de Pesca á Bóia á Inglesa.

Chegados ao local de armas e bagagens, sim, porque para além da pesca também ouve direito a Grelhados, bebidas exóticas (Cubas Livres e Caipirinhas), Minis e Coca-Colas, toca a montar a tenda que as condições do pesqueiro prometiam bons resultados, o que na realidade veio a acontecer.

Canas de Bóia, na água, linhas no tenso entre os 0,18 para aqueles que gostam de arriscar um pouco mais e os 0,26 para os menos experientes, uma brisa ligeira e começam  aparecer as 1ªs "afogade-las" nas bóias Inglesas...uma ferrada aqui, outra acolá, outras a desferrar e a adrenalina a subir rapidamente!!!!

Infelizmente foi sol de pouca dura, já que tão depressa apareceram, como desapareceram...

O Sol já ia bem alto, e o calor apertava, quando decidimos fazer um break, para a "degustação" dos pitéus que levamos para o almoço...!

Ai sim, veio ao de cima a Veia de Barman, do Simões, brindando-nos com umas Cubas Livres e umas Caipirinhas bem agradáveis, que serviram para abrir o apetite á Malta, para os grelhados que se iriam seguir... de Topo mesmo!

Conversa para aqui, conversa para acolá, e já eram duas da tarde quando voltamos ao pesqueiro na expectativa de que com a maré a subir as nossas amigas Douradas, lá aparecessem para n/felicidade!

E não é que apareceram mesmo?

Iscos na água e começam as Embraiagens a cantar...zzzzzzzzzzzzz.....zzzzzzzz.... Ganapão, para aqui, ganapão para acolá...enfim o habitual nesta pesca, quando o peixe entra em força e com vontade de comer...

Escusado será dizer que a taxa de sucesso neste tipo de pesca é baixo, por este ou por aquele motivo..., mas no final do dia sentimo-nos recompensados, já que entre todos tinhamos apanhado alguns bons exemplares...de Douradas e Sargos!

Os iscos utilizados, foram o caranguejo pilado, caranguejo mole e camarão (desta vez os ralos, não funcionaram).

As canas utilizadas foram canas de bóia entre os 5 e os 6 mts.

Acredito que este tipo de técnica não seja muito utilizada na pesca a esta espécie na Ria de Aveiro, mas os resultados estão á vista, por isso.... têm que experimentar!

Nota importante: Com linhas acima dos 0,26, deixamos de sentir peixe!!!!

Espero com este relato ter-vos despertado a curiosidade de experimentarem esta forma de pescar ás Douradas....

Abraço.

Miguel



terça-feira, 17 de julho de 2012

Douradas na Ria de Aveiro

Boa tarde Companheiros,

Estava a ver que o Verão passava e nem um report com peixe, conseguíamos publicar, pois as condições climatéricas aqui no Norte de Portugal, têm estado miseráveis com Nortadas sucessivas, que têm impossibilitado a prática deste hobbie que tanto gostamos, quer pelo desconforto que causam, quer pela baixa temperatura das águas, que afastam o peixe.

Apesar de tudo, eu e o Pedro enchemo-nos de "coragem" e de "vestuário quente"...heheheh,  e lá nos mandamos a semana passada para uma pescaria na Ria de Aveiro, apesar das previsões serem bastante adversas.

Chegada a S.Jacinto, por volta das 5 da matina, com o objectivo de apanhar o Bico do Molhe das Vacas, vazio, para fazer-mos a baixa-mar,  mas saiu-nos mais uma vez o tiro pela culatra, pois já desde as 4H, que estava a malta á espera do 1º barco com o mesmo objectivo!!!

Conclusão: Só passando lá a noite com os "ratos" por companhia é que talvez conseguisse-mos esse pesqueiro desocupado...!

Mudança de estratégia e tb por influência do vento forte previsto, toca a rumar para o Cais da 3ª Idade, com as expectativas em baixa, mas sempre na esperança que por lá andassem as nossas desejadas Douradas...

O objectivo desta ida á Ria, também se deveu ao facto de querer-mos testar um isco pouco usado, a norte, os tão afamádos Ralos, abundantes a Sul e já com provas dadas.



Para além deste novo "Pitéu", levamos os habituais Caranguejos Moles, Navalha e Casulo.

Montado o Arsenal de 6 canas, e como a maré ainda estava a subir, as 1ªs horas de pesca foram mesmo para sofredores, já que tinhamos que estar em cima do Molhe com ventos ciclónicos e o sol ainda bastante fraco... faltou pouco para desistirmos, mas como somos pescadores de Fé...hehehh, lá nos aguentamos até á baixa-mar.

Ao fim de 6 horas de pesca, nada de Douradas, apenas, algumas Sarguetas sem medida, sacadas pelo "Especialista" em peixe miúdo (Pedro)..heheheh.

Vamos embora, não vamos, vamos, decidimos ficar para a reponta da maré e mais uma horita a subir na esperança que aparecesse alguma Dourada perdida e ainda bem que o fizemos, pois o "Especialista", teve a felicidade e a destreza de capturar uma Kileira, por sinal a única que por lá saiu, aos poucos pescadores/sofredores que por lá passaram o dia.



Para terminar, o isco que capturou o exemplar atrás mencionado, foram os tais afamádos Ralos!!!!, o que pelo menos serviu para comprovar que funciona, mesmo num local onde não existe...

Esta semana já estou de volta ao trabalho, mas prometo que no fim de semana, lá voltaremos com a mesma vontade, e quem sabe com um novo report...

Abraço.

Miguel



segunda-feira, 23 de abril de 2012

2ª Maratona do Flaviense

Boas. Este fim de semana estive a pescar em Chaves na 2ª Maratona do Flaviense. Prova com boa organização e num dos mais belos palcos da pesca nacional, onde o peixe abunda, mas que no dia de ontem resolveu tirar uma folga.
Ali era permitido pescar à francesa, Inglesa e Bolonhesa.
Dada a escassez de peixe e o desespero de alguns, foi ver alguns dos participante a pescar à Bolonhesa.
Ali estiveram algumas das figuras da pesca nacional, que é sempre bom encontrar neste tipo de prova, e que tal como os restantes, também encontraram muitas dificuldades para dar a volta a peixes muito difíceis.


Profundidade dos pesqueiros em Chaves:
Conheço bastante bem o local, sem dúvida para mim, o melhor local de pesca de competição.
Mas para fazer esta afirmação, terei de excluir 3 zonas que constituem a chamada:

 PISTA DE CHAVES

São elas o TARRAFAL, A CIDADE(Junto às Termas) e o KOSOVO

Em Campeonatos de Clubes, normalmente são marcados estes sectores todos.
O Tarrafal, trata-se de uma zona muito irregular. Poderá ter pesqueiros com 4 metros, bem assim como outros com 2 metros. A largura do rio em alguns locais é bastante diminuta por força do arvoredo que se situa na outra margem. A localização dos pesqueiros, caso o proprietário da moradia lá situada resolva andar a passear, temos de estar sempre a levantar as canas, porque o caminho é estreito e para as manobrar-mos a todo o comprimento entramos na propriedade do referido indivíduo. Por norma, ou quase sempre ganham os pesqueiros da entrada. Trata-se da confluência de um ribeiro com o Tâmega, de profundidade a rondar quase os 4 metros, e a pesca é basicamente de barbos. Mas não quer dizer que não andem lá umas carpas de respeito. O ano passado na fase de apuramento para o Nacional, em sectores de 18, 15 grades. Foi ganho com 5 percas. No domingo, entre todos, os pescadores resolveram não pescar. Grade geral.



A Cidade, bem aquilo é lindo, um paredão de cerca de 2 metros de altura, com uma profundidade que poderá ir até aos 1,8 metros, pescando aos 13 mts.
Vencem sempre, ou quase sempre as pontas à francesa. A única defesa que o meio do sector tem, é de se pescar à inglesa, onde se cravam uns barbos pequenos, de cerca de 80/100 gramas, podendo no meio do lote vir outros de maior porte, ou até um meco de 500 gramas.
À inglesa, os pesqueiros apresentam uma profundidade de cerca de 2 metros.
Pesquei lá na fase de apuramento, e tivemos o prazer de ver uma carpa de grandes dimensões atonada, quando estavamos a preparar o material. Não sei se exagero, mas era sempre para cima dos 3 quilos.




O Relvado, bem isto sim, é o local mais lindo e mais preparado para a pesca de competição.

Pesqueiros todos de fundo quase igual, se os pesqueiros forem marcados a partir do número 8/9(marcados no chão).Profundidade entre os 2/3 metros.

Se marcarem apartir do número 1, então estraga-se tudo. Pesqueiros com 0,50 a 0,80 metros de profundidade, com a agravante de juntar muito peixe miúdo, quando em cima entram os barbos de bom porte.
O Kosovo, tem pesqueiros de profundidade muito variável. Começa junto a um ribeiro, onde todos gostam de ficar, com cerca de 2,5 metros, tornando-se mais fundo, cerca de 0,50 metros nos dois pesqueiros seguintes,voltando novamente aos 2,50 nos seguintes, para acabar junto da Ponte Nova, com cerca de 2 metros.
Penso, que já dei uma ideia do que é a profundidade dos pesqueiros em Chaves.
Mas, chamo a atenção, de que tudo poderá modificar. Eu próprio calhei no " poço " em pleno relvado, um dos pesqueiros mais fundos, e este ano não tem 2 metros de fundo.
Uf, acabei, valeu a pena?



Mais um domingo em Chaves, com mais dois amigos do meu Clube, para dar o gosto ao dedo.
Estava bastante corrente e para segurar a montagem no fundo era necessário utilizar uma bolacha de 20 gr., mas logo que a primeira bola de bicho lá caiu, senti um toque.
Comecei por perder uns peixes, mas nunca deixei de ter toques.
Rapidamente o peixe subiu, e mesmo com a forte corrente comecei a tirar peixe com uma bóia normal de 6gr, a meia água e na queda.





Em 4 horas e sempre a um bom ritmo, acabei por fazer uns bonitos 19 kg.
Estive a falar com uns pescadores de Chaves que tinham tido lá a sua prova interna no passado fim-de-semana e nem queriam a creditar, porque tinha dado pouco peixe.
Já se sabe que em prova é sempre mais complicado, mas mesmo com frio o peixe já vem dar cabeçadas na bola, mal esta toca na água.

Abraço.

Marcelo.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Pesca Grades - Patrocina Pesca no Profundo

A Pesca do Profundo, é vista por muitos como o passo seguinte da pesca aos Diversos. Quantos não se iniciaram com umas Fanecas, experimentaram umas saídas aos Sargos, até tentarem os Grandes exemplares do profundo...



É normalmente uma pesca mais seletiva, mais lenta, mas mais viciante... Ter um Cherne de 10 Kg na linha, ou uma baixada com bons exemplares de Gorazes, é uma experiência única.
Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Eu sou a prova viva disso mesmo, tendo efectuado boas capturas e garanto-vos que é Fantástico!!!
Muitas pessoas não experimentam este tipo de pesca, pela especificidade dos materiais. Pescar no Profundo, obriga a que exista uma boa coordenação entre todos os pescadores, a utilizar um carreto eléctrico, cana específica, montagens robustas e chumbeiras na ordem das 750 grs.


Neste sentido queremos proporcionar a todos os interessados uma primeira experiencia! O PESCAGRADES assegurará todo o material (cana,carreto, chumbeiras e montagens) para uma saída ao profundo. Basta para tal enviar um email com os V/contactos para:


Agendaremos uma saída de acordo com a disponibilidade mútua.

Aproveite e sinta o prazer de pescar uns Bichinhos....
Abraço.
Pedro Monteiro

quarta-feira, 28 de março de 2012

Pesca aos Gorazes

Desta feita trago-vos o primeiro report de Pesca no Profundo do Pesca Grades.

No dia 26.03.2012, eu e mais 3 companheiros largamos amarras de Aveiro, rumo a uma jornada aos Gorazes.

A preparação do evento começou no fim-de-semana, realizando varias montagens.
Assim sendo utilizei 0,70 nas madres, 0,47 e 0,52 nos tensos, anzóis no tamanho 1/0.
Cana NBS Steel Power 3 mts de Spinning, adaptada e reforçada para pesca no profundo, carreto Shimano Dendoumaru 4000 HP.
Chumbeiras de 750 gr e 1 kg, e… bora que se faz tarde!

Queria fazer referência à fraca opção que o mercado nos dá relativamente a canas para este tipo de pesca. Neste momento não existe sequer uma opção valida… Falei com vários praticantes desta modalidade que me referem todos os mesmo…
Desde a primeira Plaway Carlos Pires que não existe uma opção à altura.
A actual Plaway Sea Beam II é fraca, falo por experiência própria, parti uma logo na primeira pesca…
Canas flexíveis mas resistentes, com capacidade para içar 2 ou 3 chernes a 400 mts… nada. A minha actual opção é excelente, mas um pouco dispendiosa. Custa tanto a NBS Steel Power, como a adaptação para este tipo de pesca.
Irei brevemente realizar um report sobre esta cana, e a sua adaptação.
Mas voltemos à pesca, que é o que interessa. Saímos de S. Jacinto por volta das 5.30, mar dentro… Chegados ao local de pesca, vimos que não existiam condições para fundear o barco, iriamos pescar “à rola”.
Linhas para baixo, à procura dos gorazes…
Mas gorazes nem vê-los… Batemos uma serie de marcas, sem sucesso. A meio da manhã surgiram umas pescadas e uns cantaris, que à falta de melhor iam animando a malta.

Conseguimos dar com os gorazes na hora menos provável. Hora de almoço…
Começou a festa!
Todos a sentirem peixe, linhas a virem para cima, peixes a bordo, uma alegria. Realizamos boas capturas, a maioria dos peixes acima de kg, alguns com mais de 2 kg.

A meio da tarde o inesperado acontece, e sai um peixe-espada! Nunca pensei que um peixe destes saísse a profundidades entre os 300 e os 400 mts, mas pronto… No final do dia estávamos cansados, mas satisfeitos, todos apanharam bons exemplares.

Aproveito para deixar um abraço a toda a equipa, Sr. José Manuel, Jorge e Miguel.
Uma palavra também para o Mestre Luís, que com a sua embarcação “Sol Nascente” nos proporcionou um dia de pesca fantástico.

Na viagem de regresso, em conversa com o Miguel, fiquei a saber que ele apanhou numa jornada uns meses antes, um cantaril de respeito… Pensamos que se pode tratar de um recorde mundial, fiz umas pesquisas mas não encontro grande informação…

Deixo-vos a fotografia do menino, tinha 56 cm e 3460 gr…

Abraço e até ao próximo report!
Pedro Monteiro

segunda-feira, 12 de março de 2012

Pesca aos Sargos em Espanha IV

Incumbiram-me por unanimidade de dizer toda a verdade e nada mais do que a verdade. Por este motivo aqui vai um relato do que se passou na costa de” nuestros hermanos”.

Na Casa do Leme, em conversa, surgiu o convite de irmos fazer algo diferente no fim-de-semana. Surgiu a ideia de irmos a Espanha fazer um convívio entre amigos e gravar no nosso imaginário um dia inesquecível, para mais tarde recordar.

E assim foi … Meia noite em casa doLabrax … Uma da manhã já com todos ( Eugénio, Pedro Cavalinha, Fredy, Jorge Rolamentos e Miguel Labrax ) a postos e com o material “enfiado “ no Jipe, toca a marchar rumo a Malpica.

O meu amigo Pedro todo entusiasmado para mostrar serviço, responsabilidade e competência liga o GPS e diz :” topo de gama … mesmo máquina… com isto vamos até à China sem nos perdermos…”, não imaginava ele que a máquina nem sequer iria arrancar e que iria dar sempre erro, sabe-se lá porquê, hehhehehe …
Há que arranjar uma solução e toda a malta toca de ligar os telemóveis … só o do Labrax é que funcionou … menos mal e foi o que nos safou … A primeira paragem foi logo na Área de Serviço do Mindelo e toca a tomar um cafezito… Toca a arrancar e a parar passados 40 metros … a caixa dos iscos de esferovite fazia um barulho a roçar na mala que não se podia…estava-me a passar.
Toca a bulir ruma ao norte…

Paramos passadas duas horas, já em território de nacionalidade Espanhola, pois o nosso amigo Cavalinha não aguentava mais e tinha que dar uma poitada… e que poitada … “lababos” avariados na estação de serviço e então à que ir atrás de uma árvore ( se é que existe o atrás de uma árvore) , e acreditem que o gajo gritou tanto que a mulher que estava dentro da estação deve ter ficado com os cabelos em pé … o Cavalinha deve ter bebido muita coca-cola …

Toca a marchar outra vez e não é que eu coloco o pé no suposto estribo da carroça e aquela embaladeira desfez-se toda … eram só parafusos por todo lado …Fonix um jipe é um jipe , não se desfaz assim e ainda por cima com o meu peso …só faltou eu deitar-me no chão de tanto rir … o amigo Jorge olhava para mim e eu não aguentava … aparece o cavalas com fita cola preta para segurar o estribo…
Neste jipe não falta nada , diz o amigo Pedro Cavalinha … Rir de morrer…

Arrancamos rumo ao norte, trezentas e oitenta e cinco voltas a Santiago de Compostela , muita Camarita na noite (isco bom ) e chegamos a um sitio … vai lá vai … curva para a direita , curva para a esquerda … fosgasse já tava a malta toda “enjoada” … chegamos a um sitio , a um porto de mar demos duas voltas e o Fredy jurava a pés juntos que a estrada era por ali e o Cavalinha confirmava … qual quê … a estrada tinha desaparecido … o Labrax , eu e o meu amigo Jorge só nos riamos … ouve quem dissesse que estávamos em Sagres … em certo momento o Fredy diz que o porto não é aquele e então bora lá à procura do outro … anda para a frente e para trás e com muito sacrifício lá encontraram o suposto porto que nos levaria a Malpica.

Já perto das 6h da matina lá chegamos ao Roncudo …” fonix” o mar espancava “prá mundial” … até metia medo … o nosso amigo e destemido Fredy diz:” Estamos aqui para pescar , vamos pescar …” , salta do jipe , vai à mala e manda-se para um pesqueiro que metia respeito … espancava e espancava mesmo … homem bravio … o resto da malta resolve ir procurar uns sítios mais “calmos”…

Labrax em grande … primeiro lançamento um Sargo … o homem ficou com um peito … grande Miguel … estava dado o mote para uma grande pescaria … resolvi fazer um spinning … o pesqueiro era de cartomancia ( como diz o Fredy) … nadica de nada… muitas laminárias...
De súbito olho para o lado e vejo o Cavalinha a trabalhar um Sargo … um jurássico de respeito … o rapaz ao contrário do que nós dizemos para pegar com ele, até trabalhou bem o peixe … esteve em grande … toca a mudar de pesqueiro outra vez…
O Labrax parecia que estava a fazer a maratona … o que este gajo andou … um lutador nato … O Fredy aqui mata um peixe , eu mato outro e mais nada …Decidimos bulir para outro pesqueiro ( O do Cão) … Já com a maré quase vaza ,os pesqueiros não estavam famosos , e depois de várias tentativas e de troca deopiniões , decidimos ir almoçar e um pouco desanimados … o amigo Fredy encontra malta amiga e decide ficar com eles e em boa hora pois tirou ali uns quatro ou cinco peixes jeitosinhos …

Mandámo-nos para o farol de ponta Nariga e a primeira coisa que o Cavalas faz é dar mais uma poitada … no ponto mais alto do monte … o rapaz anda podre … bora lá ao tacho … duas de letra , umas fotos e toca a ir buscar o Fredy que tinha ficado com os amigos …
Ficamos extasiados com o mar que estava ali … já com muita água decidimos na hora por unanimidade ir pescar … e em boa hora … o amigo Jorge não monta a cana por causa das dores de costas … esteve a dar assistência à malta …
Obrigado amigo Jorge …

O Fredy junta-se a nós e bora lá bóias para a água … o Fredy engata um sargo e logo a seguir eu engato um bom peixe … toca a virar e depois é que foi … uma cana de seis metros , pouca experiencia … heheheh o peixe fica a meio da escarpa … Òh Fredy mete ai a mão rápido , rápido
… e o rapaz com muita calma e com muita classe pega na linha e iça o peixe sem qualquer stress.
Um peixinho de um quilo e trezentas, e eu estava a ver que ele se ia embora …
Obrigado amigo…!!!
O Pedro Cavalinha muda de pesqueiro e no primeiro lançamento engata um sarguito … fica de peito feito e … mais nadica de nada … O Fredy engata mais um peixe …estava com a mão quente.
Passados uns minutos a vara do Fredy começa a vergar forte e ele toca a alar … e digo , “ com calma Fredy , com calma “ e noto que a minha linha está bamba e começo a recolher também … ele mete o peixe quase a seco mas falta o quase e começa :” ò Genio ala tu caraças … eu não consigo mais , a minha bóia ta a bater na ponteira , vou perder o peixe” … e de súbito … heheheheh … o peixe tá mas é no meu anzol … e um peixe muito bom …!!
Mais uma vez obrigado amigo Fredy …
Mais um peixe do Fredy e com o avançar das horas , estava na hora de começar a arrumar o material… chegados ao jipe toca a mudar de roupa e tirar as fotografias da praxe … paramos na pensão “Isqueiro” para tomar um cafezinho e bora lá rumo ao nosso território … Ainda com alguma luz passamos em Santiago de Compostela e apreciamos a “La Movida “ daquela cidade Universitária … muito bom mesmo … apetecia ficar por ali mais um tempo …

Kilómetros à frente e depois de muitos gritos para ninguém adormecer , chegamos a Vigo , onde o meu amigo Cavalinha começou a sentir Cãimbras e toca a parar para se recompor… Ginástica para a frente , ginástica para trás , gritos e mais gritos e bora lá outra vez … dez e pico chegamos a Leça da Palmeira …
Distribuição da malta pelas suas casas , muitos abraços e sorrisos e uma coisa que ficou na mente de todos … o peixe não foi muito mas foi um dia que nunca mais iremos esquecer …
Obrigado a todos por este dia em grande … espero voltar a repetir convosco esta aventura.
Bem – hajam AMIGOS !

Eugénio Longo

terça-feira, 6 de março de 2012

BIG FISHING - CABO VERDE

Bons Dias amigos,
Quem gosta de pesca, guarda sempre na memória “aquele” peixe, que nos marcou e figura no álbum de recordações como sendo o grande trofeu.

Pois bem, não fujo à regra. Estávamos em Março de 2009, mais precisamente no dia 19.

Aproveitando uma viagem a Cabo Verde, procurei desde logo arranjar forma de fazer uma pesca embarcada aos grandes exemplares…

Os problemas surgiram logo de início. O grupo em que estava inserido era enorme, mas pescadores nem vê-los. E alugar um barco para pescar apenas era impensável, o valor a pagar era incomportável.

Assim sendo procurei convencer um grupo de 10 pessoas a efetuarem um passeio de barco… Claro que a minha motivação era a pesca. Depois de algumas “lavagens ao cérebro”, estava em condições de marcar a dita faina! E assim foi, pelas 9.00 partimos para o porto de pesca da Ilha do Sal.

Tudo tinha sido tratado através do hotel onde estávamos hospedados, não sabia qual iria ser o barco. Em Africa esperamos tudo, do melhor e do pior, e estava com algum receio, não por mim, mas pelas pessoas que estavam comigo.
Mas tudo correu bem, chegados ao local vejo que o barco reúne todas as condições…





As 10.00 tudo estava pronto. Malta a bordo, 5 canas em ação de pesca.




As duas das pontas tentando enganar algum espadarte, as 3 do meio com “rapalas”.





Perto do meio dia, já com duas horas de pesca e nem um toque, o mestre da embarcação grita
“PEIXEEEEEEEEEEEEEEEEE"




Começo a correr em direção da cana que estava a dar sinal, e começa a luta…Foram aproximadamente 30 minutos de linha para lá, linha para cá…. Lutas titânicas!
Era um bom peixe, pelo menos para mim que nunca tinha sentido nada idêntico.


Quando tivemos oportunidade de o ver a chegar ao barco, o mestre diz que é um Wahoo, um dos peixes mais rápidos do oceano. Lá rápido era…

26 kg, 160 cm.. Fantástico!
Foi uma experiencia única, uma oportunidade para sentir uma força bruta… Este nem era muito grande segundo o mestre.
Mas deu para curtir bastante. Imagino agora como será um espadarte, de 300 ou 400 kg…
Talvez um dia, quem sabe…
Abraços
Pedro Monteiro


quinta-feira, 1 de março de 2012

1º Aniversário

Hoje faz um Ano que nasceu este Blog!!

Os nossos Agradecimentos a todos os Visitante e Participantes!!!

A Equipa Pesca Grades

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Robalos ao Spinning

Boa tarde Companheiros,
Após duas desistências de última hora, ontem pela manhãzinha lá fomos 2 maganos, de armas e bagagens até á Praia da Aguçadoura (quintal do Sr.Melo), tentar a n/sorte ao Spinning, técnica que da minha parte pratico á pouco tempo e sem nenhum sucesso até ao momento.
Dia fabuloso, com mar de mt, águas bem oxigenadas, maré a descer, sem vento e toca a bater a zona de Sto André, com mt pedra e bons caneiros, propricios á captura de uns bons Robalos...
Lançamos rapalas, vinis, zagaias e afins e após muitos metros palmilhados em cima das Pedras, sem nenhum resultado, decidimos mudar de estratégia e fizemo-nos ao caminho para a praia da Aguçadoura (areia), já que com a maré a subir foi uma opção que viria a dar frutos, com a captura de um bonito Robalo de 1,5 kgs, pelo "Dono do Quintal"!!!
Parabéns!
Da minha parte foi mais um dia de aprendizagem neste tipo de pesca, em que no final carreguei a Grade, mas desta vez cheia de Percebes de qualidade.... hehehehe
Ab e até á próxima pesca.
Miguel

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Surfcasting Nocturno II

Bom dia Amigas/os,
Apesar do frio Polar, que assolou o Norte do País na passada semana, quatro "sofredores" do Surfcasting, muniram-se de roupinhas quentes e café a ferver e lá se fizeram á vidinha, com mais uma incursão ao local do costume...
O Frio não era tão intenso como o previsto (+/- 4 graus) e o vento perfeitamente suportável...
A técnica foi a do costume, o isco tb (casulo), o mar apresentava bom aspecto, mas o peixe nem vê-lo, desde as 21.00h até á 01.00 da matina.
Com o passar das horas, fomos colocando a conversa em dia, sim pq este tipo de pesca, passa-se bem á palheta uns c/os outros, e o desânimo foi tomando conta de nós, dando por concluída a pescaria por volta das 00.45H.
Já com cinco das seis canas desmontadas, e á espera que o "Novato" Paulo, arrumasse o seu material (como levou duas canas, uma ainda estava na água), eis que a dita cuja, tv devido ao frio que começava a aumentar, dá sinal de vida...e q sinal!!!
Adrenalina ao máximo e depois de bem trabalhar o peixe que se debatia c/tds as suas Forças, lá sacou um bonito Robalo com quase 2Kgs!
Bem foi a loucura com o seu 1º troféu, neste hobbie que tanto adoramos e para quem começou á 1/2 dúzia de dias, a coisa promete...hehehhe
Parabéns Paulo e q para a próxima dobres o peso!
Ab.
Miguel

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Surfcasting Nocturno

Boas Companheiros de Faina,

Na semana passada como as condições de Mar e clima, convidavam a uma pesca de (apesar do frio ter sido uma adversário á altura...), conseguiram-se capturar alguns bons exemplares de Robalos, próprios da época em que estamos...!


A técnica foi Surfcasting e a hora das mesmas entre as 21.00 e as 24.00, já que como foi durante a semana e a Malta no dia a seguir tinha que se levantar cedo para ir trabalhar, não dava para abusar da "sorte"...

O isco mais eficaz, foi o Casulo, apesar de tb terem saído alguns bons exemplares a outros companheiros que por lá andavam, com Bicha do Mar (Tiagem).





Esta semana, se as condições meteorológicas previstas se mantiverem, lá iremos novamente tentar a n/sorte, agora já com mares mais brutos (os meus preferidos) e com a maré a subir...







Ab e até ao próximo report!

Miguel

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Pesca aos Sargos em Espanha IV

Pelas 3 da manhã de dia 26, partiram de Leça da Palmeira 3 ambiciosos pescadores, famintos de “sargalhuços castelhanos…”

Desta vez a jornada levou-nos a Malpica de Bergantiños – Corunha

Pedro (Mister, não dá mais)


Fred (Puto)

Filipe (Roncador)

Fomos directos ao pesqueiro conhecido como “Punta Roncudo”. As previsões de mar indicavam 2 mts, 2,5 mts, o que para aquelas paragens é manifestamente pouco. Como o Roncador conhecia já o local, disse que por ali o mar trabalhava melhor com menos mar.

E assim foi, chegados ao local verificamos que reunia condições. Com as linhas na agua, os primeiros toques não demoraram a aparecer, com o “Puto” a abrir a jornada com um bom exemplar, logo seguido do “Roncador” com mais um espécime. Acabamos por desistir deste pesqueiro porque ficamos com pouca agua, a maré não ajudou… Nem os mariscadores. Quando demos por nós, estávamos a ser observados por aproximadamente 40 pessoas, vestidas com fatos de neoprene, prontas a rapar tudo que aparecesse. Só visto….

Saímos de malas e bagagens para o “Calhalhuço” de Malpica, sem antes tentar um pesqueiro mais ao lado, que nada deu ao nível de resultados.
Chegados ao local onde ficaria estacionada a carrinha, deparamo-nos com um cenário lindíssimo. Os pesqueiros mais a baixo, as ilhas Sisargas ao lado, e +- 1000 mts a pé até ao sitio onde iríamos apostar.
A descer todos os santos ajudam, por isso o caminho até à agua foi efectuado rapidamente. Linhas na agua, mas o peixe tardava a dar sinal. Faltava-nos mar, tínhamos que procurar bem os pontos de agua mais mexidos. Tiramos uns peixitos, o “Mister não dá mais” estreou-se, e o “Roncador” partiu a cana de 7 mts… Tinhamos comentado na descida que não fazia nada mal trazer uma cana suplente para baixo, e aconteceu…. Lá ficou ele a pescar com a cana partida, mais parecia que estava aos congros.
Fomos batendo pesqueiros para dentro, tirando 1, 2, 3 peixes por pesqueiro. Batemos tudo o que dava para bater, foi dar sangue até à ultima gota…

Com alguns kilos de peixe, e visto que quanto mais para dentro fossemos, menos mar teríamos, decidimos regressar ao estacionamento por volta das 15.00.

Se descer foi fácil, subir a pique, depois de bater pesqueiros, não foi pêra doce. A meio da subida as pernas começam a termer, os gémeos a chorarem a as coxas a darem de si…. É aqui que entra a frase “Mister, não dá mais”… E não dava.


Paramos algumas vezes, mas lá chegamos à carrinha. Não tínhamos muito tempo, e o “Roncador” aconselha um pesqueiro relativamente perto, mais a Sul de Malpica.






Chegados ao local, o “Mister não dá mais” experimenta uma nova técnica, pescando com cana de 6 mts ao “tento”. O “Puto” e o “Roncador” continuam com o pião. Ambas as técnicas revelaram-se produtivas, tendo sido o melhor local do dia. Apelidamos o pesqueiro como “pesqueiro do cão”, porque atrás de nós tinha uma casa com 3 bichos que não se calavam 1 minuto….






A noite chegou, e lá fomos nós a caminho da Pensão Esqueiro. A pensão é muito humilde, nada de luxos ou mordomias… Mas para o efeito dava perfeitamente, e era barato. Alugamos um quarto triplo, com casa de banho. Jantamos na pensão e subimos para dormir, completamente exaustos, estávamos de directa, e com alguns kms nas pernas…

E que noite caros amigos!

É difícil descrever o que se passou, mas vou tentar.

Estávamos já deitados, eu já estava mais para lá do que para cá, o “Roncador” estava a começar a fazer jus ao nome, e o “Puto”, pensava eu, já estava apagado… Nisto o meu telemóvel tocou, a minha mulher dizia-me que o meu filhote queria falar comigo.

Após desligar o telemóvel, apago a televisão que ainda estava acessa, e deito-me. Mas era impossível dormir!!! O “Roncador” ia buscar a respiração às entranhas dos pulmões, soltando ventos ciclónicos pela garganta! Passado pouco tempo, vejo a luz do telemóvel do “Puto”…

Ele repara que também estou acordado, levanta-se e diz-me “… nunca vi disto! ***a-se! O gajo tá a passar-se! E ainda só passou uma hora e meia! Vamos ter que fazer alguma coisa, não aguento isto, ainda faltam 7 horas para nos levantarmos…”.

Então tivemos uma ideia brilhante, íamos acordar o “Roncador” como se já fosse hora para ir pescar. Assim foi. “Filipe, Filipe, levanta-te pá, já passou uma hora a mais, não acordamos com o despertador!”. Ele parecia que tinha uma mola, foi para a casa de banho arranjar-se, e nós deitamo-nos outra vez, a chorar de rir.

Quando ele saiu da casa de banho, e lhe dissemos para ver as horas no telemóvel, só queria que vissem a cara do menino… Tive que me concentrar para parar de rir, já me doía a cabeça. Não fui de modas, e tomei um comprimido para dormir. Aterrei passado uns minutos, e foi até de manhã. Pior ficou o “Puto”, que só conseguiu dormir 4 horinhas…


O RONCADOR - ACTOR PRINCIPAL DO ENREDO ATRÁS RELATADO

Mas vamos à pesca, que é o que interessa. Logo de manhã apostamos no pesqueiro do cão, tínhamos tirado bom peixe no final do dia, era uma boa aposta. E assim foi, tiramos bons exemplares, tanto ao pião como ao tento.


Começamos a ficar sem agua, tal como no dia anterior, e resolvemos sair dali para conhecer outro pesqueiro. Fomos para Punta Nariga.

Chegados ao local, e visto de cá de cima, condições fabulosas, mar a mexer como deve ser, tinha que ter peixe! Mais uma descida daquelas… Linhas na agua, e não tínhamos condições para pescar. O mar tinha muita força de corrente, enrolava o pião, e nem eu ao tento tinha hipótese…



Toca a fazer mais uma subida daquelas até à carrinha… E como foi difícil lá chegar. Decidimos então voltar a Malpica, e verificar as condições de mar.



Chegados ao “Calhalhuço”, não gostamos do que vimos. Pouca espuma, o mar não trabalhava naquele sitio.



Voltamos então ao pesqueiro do cão, na expectativa de que com mais agua, mete-se uns peixitos. Ficamos por lá até vir embora, mas praticamente sem peixe.

Valeu pelo “jurássico” tirado pelo “Puto”, peixe que se veio a revelar como o troféu da jornada.
Chegada a noite, toca a meter o peixe no gelo, e arrancar para Portugal.
Assim foi a nossa jornada, com um grupo pequeno mas a todos os níveis memorável.
Deu o peixe que tinha que dar, com aquelas condições de mar.
Não foi nada mau, e o convívio foi fantástico!
Abraço
Pedro (Mister não dá Mais)