quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Caça Submarina em Angola

Após algumas investidas pelas terras de “Nuestros Hermanos”, chega agora a hora do “Pescagrades” visitar as longínquas terras de Angola.
 
Trago-vos o primeiro report por estas bandas, e igualmente a primeira analise que fazemos à Caça Submarina.

Por questões profissionais, resido atualmente em Angola. Os primeiros tempos foram de adaptação, para nesta fase começar a estabelecer algum contacto com a pesca local, que como sabemos é riquíssima.
A primeira vez que visitei a Caotinha – Benguela… fiquei fascinado. Autentico paraíso em bruto… Enormes falésias, águas cristalinas, quentes… brutal. Consegui arranjar uns óculos para dar um passeio, e o fascínio foi ainda maior!
 
A quantidade e qualidade de peixe é um regalo para os olhos de qualquer um. Confesso que me considero fraco caçador… A apneia já teve melhores dias, e também não me meto em grandes aventuras. Logo ali fiquei com a certeza que ia trazer o material de Portugal para cá…
Dito e feito, toca a tratar da logística para trazer tudo. Devo dizer que não tive qualquer dificuldade por parte da companhia aérea no transporte do material. Tinha ouvido dizer que relativamente à arma, faca etc. era difícil conseguir-se transportar…
Eu não tive esses stresses. Arma transportada em tubo de PVC, identificada como material de pesca, e restante equipamento numa mala normal.
Comprei um fato ajustado a este clima (3.2 mm), e o restante é idêntico ao usado em Portugal.
 
Já fiz até ao momento 3 mergulhos nesta zona. Não fosse a distância geográfica (aproximadamente 500 kms de onde resido) e estava lá todos os fins-de-semana.
Optei por mergulhar na mesma área, mas em zonas diferentes para ficar a conhecer.
Caço normalmente à superfície, tentando procurar pedras para esperas e emboscadas.
Também se veem alguns buracos com potencial, ainda não tive o tempo suficiente para investigar.
De assinalar o tamanho das espécies que se encontram.
 
Polvos acima dos 4 kg é mais do que frequente, chocos jurássicos…um deles tinha 3,7 kg, sargos acima de kilo andam em grande numero por estas aguas, juntamente com garoupas, pongos etc. Tivesse eu mais “pulmão”…

Também se veem espécies que para nós não são normais… Enormes peixes balão e outras espécies dignas de figurar num álbum de fotografias. Próxima aquisição… Maquina para fotografar estas belezas únicas.
Mas como sei que é de fotos que a malta gosta… Seguem algumas que comprovam o que por aqui existe. E foram apenas 3 mergulhos… De certeza que existe muito mais e melhor por descobrir.
 
 
Abraço,
 
Pedro Monteiro


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Pesca ás Douradas em Espanha (2013)

Boa noite companheiros, passado já algum tempo desde a última publicação, desta vez trago-vos o relato de mais uma incursão a terras de Nuestros Hermanos, para mais uma pescaria ás Douradas, espécie característica desta altura do ano nas famosas Rias Galegas.



Assim sendo e juntando o útil ao agradável, escolhemos o passado Sábado dia 12, data esta que fazia parte do  famoso Festival de Marisco do Grove, e como tal, mesmo que não desse peixe o "petisco" estava garantido!!!





A maré não era das melhores em termos de amplitude, já que as mais produtivas são as de Lua, mas como a preia-mar, coincidia +/- com as primeiras horas de luminosidade do dia, o tempo ia estar bom, a Mariscada estava garantida e a esperança de nos sair uma Burra de 4 ou 5 kgs, habituais nesta altura do ano, lá nos fizemos á estrada por volta das 5 da matina.
Desta vez comigo e com o Terror das Douradas (António Melo), levamos o Cantoná dos Sargos (António Simões), para uma pesca diferente do que está habituado... mas que já começa a gostar...!




Chegamos ao pesqueiro ainda era de noite e contrariamente ao que pensávamos, não estava viva alma e o sossego era total.
Toca a montar 4 canas para a pesca ao fundo e 2 para a pesca á bóia (ah pois é em Espanha também se apanham Douradas á Bóia)...heheheh!
Como habitualmente o Terror das Douradas, foi o 1º a colocar as canas em ação de pesca e logo de entrada (ainda noite cerrada), toca a sacar uma das três Douradas Kileiras do dia.



Escusado será dizer que a n/moral subiu em flecha, aumentando a fezada que com o nascer do dia iria ser desta que as tão famosas Burras iriam dar um ar da sua graça, para nossa satisfação.






Após algum tempo em que o peixe se mostrou activo, mas sem capturas, eis que aqui o "narrador", saca a sua primeira Dourada á Bóia nas Rias Galegas...foi pena que não fosse a "tal", pois a técnica tem sido aprimorada por cá e com as características do local que estávamos a pescar iria dar um gozo a dobrar, mas paciência as grandes não andavam por lá mais uma vez, acabando a manhã de pesca por volta do meio dia com mais uma captura desta vez ao fundo pelo Cantoná!! hehehheh.






Em conversa com um pescador local, foi-nos dito que este ano tem sido bom em Douradas, mas tenho algumas dúvidas até porque não vimos mais ninguém por lá a pescar...



Terminamos o dia com um almoço no Festival de Marisco do Grove, e com a sensação de que fizemos tudo bem para apanhar a "tal", mas ainda não foi desta.
















Para 2014, se Deus quiser e vida permitir, lá voltaremos a tentar.
Abraço.
Miguel Moreira


terça-feira, 16 de abril de 2013

Pesca aos Sargos em Espanha - 2013

Boa tarde Companheiros,

Por diversos motivos, (mau tempo, doença e a ter-me saído a Fava do Desemprego) este é o 1º report do ano, já que as idas á pesca têm sido praticamente nulas e a maior parte redundarem em Grades!!!!
 
Mas vamos ao que interessa:
 
Após meses e meses de convites feitos pelo A.Simões, para que eu e o A.Melo o acompanhasse-mos e á sua equipa numa grandiosa jornada de pesca aos afamados "Sargos Acantillados", mas que por este ou aquele motivo não tinha sido possivel aceitar, eis que desta vez foi aceite, na expectativa de que como habitualmente, fosse-mos brindados por aqueles momentos de Adrenalina ao máximo tipicos da pesca aos grandes Sargos Galegos.
 
 
Partida ás 4.00H da matina, com a ansiedade no máximo, e rapidamente galgamos os +/- 300kms, que nos separavam da zona de pesca que iriamos"bater"...
 
 
A Zona em questão era uma novidade para mim e para Melo, e era digna de um Roteiro Turistico tal a beleza dos locais visitados...
 
Chegados ao 1º pesqueiro do dia, ainda se fazia sentir o forte Noroeste do dia e da noite anterior, o que nos dificultou e muito a pesca, e afastou os tão desejados Sargos.
 


 
 
O Melo ainda cravou um, mas como não tinha "tomado banho no dia anterior", vieram três ondas seguidas que trataram de o "refrescar" da cabeça aos pés logo pela manhazinha...heheh e que fresquinho que estava... em homenagem ao Duche, este pesqueiro ficou denominado de "Poliban"..hehehe
 

 
Toca a mudar para outro pesqueiro perto, misto de Pedra e Areia, mas com bom aspecto, e eis que ao fim de 10 min, o A.Simões, ferra o peixe do dia... e que peixe!!! Um Robalão de 6,5kgs, que ao fim de uma luta fantástica de mais de 20 minutos, acabou exausto num caneiro de águas calmas... para gaúdio de todos nós, mas principalmento do eximio Pescador... bem acho que a descarga de Adrenalina que o homem deitou, se ouviu nas Astúrias...heheheheh... Parabéns Mestre!
 

 
Aqui eu perdi um sargo bom a levantar (burro de pescador) e o Melo como não pode ver nada lá conseguiu vingar um de bom porte.


 
Nova mudança de pesqueiro, para o "tal", mas que após uns bons kms de carro se veio a revelar desastroso, já que quando chegamos ao "parque de estacionamento", estavam lá duas carrinhas carregadas de pescadores Tugas...hehehhe...ah pois é, onde menos se espera lá aparece um Tuga!
 
 
 
Bem pesqueiro ocupado, toca a mudar de pesqueiro... como fomos a tantos  já nem me lembra qual foi o seguinte, mas um deles, quando me lembro da inclinação, me pegunto como é que me fui meter por ali abaixo com a tralha ás costas...? Dasse! Dureza e Radical Fishing sem dúvida... Mais um pesqueiro "seco", com  um ou outro sargo desferrado e toca a subir a parede que ali não estavamos a fazer nada a não ser apreciar a bela Paisagem...heheheh
 
Comemos uma bucha e arrancamos para um outro local que também se veio a revelar muito fraco a exemplo de todo o dia, contudo nesta altura os mais experientes, casos do Couto e Zé Maria, já tinham alguns Sargos de porte e o Robalão do A.Simões... o Melo tinha um Sargo e um Pinto e eu carregava a Grade, que viria a ser o meu resultado até ao final da jornada... dasse!
 
No último pesqueiro que eu e o Melo ainda podemos ir, sairam mais 3 ou 4 Sargos e eu acabei por perder dois de bom porte, e partir a ponteira da Tica (agora é que está boa dizem eles... heheheh).
 
Como eu e o Melo fomos e viemos no mesmo dia, os restantes companheiros ainda foram fazer o cair da noite ao "Poliban" e finalmente o peixe estava lá... talvez o "Bugaman", seja eu... não confundir com "Bogaman" heheheheh
 
Neste local o Couto apanhou 7 peixes, o A.Simões 3, tendo um quase 2 Kgs e o Zé Maria mais 3.
 
Nesta altura já eu e o Melo estavamos a passar Viana.... heheheh... Vai lá vai!
 

 
 
Conclusão: Foi um dia TOP, com companhia do melhor, ambiente 5 estrelas, com muito pouco peixe para o que é habitual, talvez devido ao forte arrefecimento das águas devido aos fortes ventos de Noroeste dos dias anteriores, em que a G.A.M., que fizemos deu para emagrecer no minimo 3 kgs...dasse!
 
 
  
Fica prometida uma nova incursão provavelmente a uma outra Zona, logo que o calor aperte, sim porque ainda não perdi a esperança de um dia destes apanhar 1/2 dúzia de peixes numa saída para pescar...
 
 
 
Um obrigado especial ao Melo, que me levou e trouxe em segurança (deixa de fumar Amigo), e ao A.Simões, Couto e Zé Maria, que deram o Sangue todo para que pudessemos apanhar uns bons peixes... paciência fica para a próxima companheiros!!!
 
 
 
Ab.
 
Miguel

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Douradas á Inglesa na Ria de Aveiro

Boa tarde Companheiros,

Como o prometido é devido, aqui fica o report prometido...

Mais uma incursão á Mitica Ria de Aveiro, na companhia dos meus Amigos, António Simões, Fernando (Remador) e António Melo, para uma pesca ás Douradas utilizando a técnica de Pesca á Bóia á Inglesa.

Chegados ao local de armas e bagagens, sim, porque para além da pesca também ouve direito a Grelhados, bebidas exóticas (Cubas Livres e Caipirinhas), Minis e Coca-Colas, toca a montar a tenda que as condições do pesqueiro prometiam bons resultados, o que na realidade veio a acontecer.

Canas de Bóia, na água, linhas no tenso entre os 0,18 para aqueles que gostam de arriscar um pouco mais e os 0,26 para os menos experientes, uma brisa ligeira e começam  aparecer as 1ªs "afogade-las" nas bóias Inglesas...uma ferrada aqui, outra acolá, outras a desferrar e a adrenalina a subir rapidamente!!!!

Infelizmente foi sol de pouca dura, já que tão depressa apareceram, como desapareceram...

O Sol já ia bem alto, e o calor apertava, quando decidimos fazer um break, para a "degustação" dos pitéus que levamos para o almoço...!

Ai sim, veio ao de cima a Veia de Barman, do Simões, brindando-nos com umas Cubas Livres e umas Caipirinhas bem agradáveis, que serviram para abrir o apetite á Malta, para os grelhados que se iriam seguir... de Topo mesmo!

Conversa para aqui, conversa para acolá, e já eram duas da tarde quando voltamos ao pesqueiro na expectativa de que com a maré a subir as nossas amigas Douradas, lá aparecessem para n/felicidade!

E não é que apareceram mesmo?

Iscos na água e começam as Embraiagens a cantar...zzzzzzzzzzzzz.....zzzzzzzz.... Ganapão, para aqui, ganapão para acolá...enfim o habitual nesta pesca, quando o peixe entra em força e com vontade de comer...

Escusado será dizer que a taxa de sucesso neste tipo de pesca é baixo, por este ou por aquele motivo..., mas no final do dia sentimo-nos recompensados, já que entre todos tinhamos apanhado alguns bons exemplares...de Douradas e Sargos!

Os iscos utilizados, foram o caranguejo pilado, caranguejo mole e camarão (desta vez os ralos, não funcionaram).

As canas utilizadas foram canas de bóia entre os 5 e os 6 mts.

Acredito que este tipo de técnica não seja muito utilizada na pesca a esta espécie na Ria de Aveiro, mas os resultados estão á vista, por isso.... têm que experimentar!

Nota importante: Com linhas acima dos 0,26, deixamos de sentir peixe!!!!

Espero com este relato ter-vos despertado a curiosidade de experimentarem esta forma de pescar ás Douradas....

Abraço.

Miguel



terça-feira, 17 de julho de 2012

Douradas na Ria de Aveiro

Boa tarde Companheiros,

Estava a ver que o Verão passava e nem um report com peixe, conseguíamos publicar, pois as condições climatéricas aqui no Norte de Portugal, têm estado miseráveis com Nortadas sucessivas, que têm impossibilitado a prática deste hobbie que tanto gostamos, quer pelo desconforto que causam, quer pela baixa temperatura das águas, que afastam o peixe.

Apesar de tudo, eu e o Pedro enchemo-nos de "coragem" e de "vestuário quente"...heheheh,  e lá nos mandamos a semana passada para uma pescaria na Ria de Aveiro, apesar das previsões serem bastante adversas.

Chegada a S.Jacinto, por volta das 5 da matina, com o objectivo de apanhar o Bico do Molhe das Vacas, vazio, para fazer-mos a baixa-mar,  mas saiu-nos mais uma vez o tiro pela culatra, pois já desde as 4H, que estava a malta á espera do 1º barco com o mesmo objectivo!!!

Conclusão: Só passando lá a noite com os "ratos" por companhia é que talvez conseguisse-mos esse pesqueiro desocupado...!

Mudança de estratégia e tb por influência do vento forte previsto, toca a rumar para o Cais da 3ª Idade, com as expectativas em baixa, mas sempre na esperança que por lá andassem as nossas desejadas Douradas...

O objectivo desta ida á Ria, também se deveu ao facto de querer-mos testar um isco pouco usado, a norte, os tão afamádos Ralos, abundantes a Sul e já com provas dadas.



Para além deste novo "Pitéu", levamos os habituais Caranguejos Moles, Navalha e Casulo.

Montado o Arsenal de 6 canas, e como a maré ainda estava a subir, as 1ªs horas de pesca foram mesmo para sofredores, já que tinhamos que estar em cima do Molhe com ventos ciclónicos e o sol ainda bastante fraco... faltou pouco para desistirmos, mas como somos pescadores de Fé...hehehh, lá nos aguentamos até á baixa-mar.

Ao fim de 6 horas de pesca, nada de Douradas, apenas, algumas Sarguetas sem medida, sacadas pelo "Especialista" em peixe miúdo (Pedro)..heheheh.

Vamos embora, não vamos, vamos, decidimos ficar para a reponta da maré e mais uma horita a subir na esperança que aparecesse alguma Dourada perdida e ainda bem que o fizemos, pois o "Especialista", teve a felicidade e a destreza de capturar uma Kileira, por sinal a única que por lá saiu, aos poucos pescadores/sofredores que por lá passaram o dia.



Para terminar, o isco que capturou o exemplar atrás mencionado, foram os tais afamádos Ralos!!!!, o que pelo menos serviu para comprovar que funciona, mesmo num local onde não existe...

Esta semana já estou de volta ao trabalho, mas prometo que no fim de semana, lá voltaremos com a mesma vontade, e quem sabe com um novo report...

Abraço.

Miguel